Clube Dos Cinco: O filme adolescente definitivo
Hoje eu assisti um filme sensacional, um clássico dos anos 80 que provavelmente todo mundo deve ter assistido, menos eu. Bom, o nome do filme é O CLUBE DOS CINCO ( breakfast club,1984), dirigido pelo genial John Hughes(1950-2009) e fez muito sucesso naquela década.
O mérito do filme é que pela primeira vez o adolescente foi retratado como realmente é: suas angústias, inseguranças, frustrações e medos foram caracterizados de uma maneira surpreendente e com uma linguagem simples e cativante.
Na trama cinco alunos de uma escola em Chicago cumprem um castigo nada comum: passar o sábado inteiro trancafinados em uma sala na escola como punição por terem sido suspensos por variadas razões( imaginem o que eles aprontaram). A patricinha (Molly Ringwald, ícone adolescente e musa de Hughes), o atleta ( Emilio Esteves, aqui um ilustre desconhecido), a esquisitona (Ally Sheedy), o nerd (Anthony Michael Hall, irreconhecível em Edward mãos de tesoura) e o rebelde (Judd Nelson, brilhante nesse papel), personalidades totalmente diferentes dividindo o mesmo espaço.
Aos poucos eles vão se conhecendo e descobrindo que têm muito em comum e isso leva o espectador a se envolver cada vez mais com a história afim de querer descobrir oos segredos intímos de cada um. Com o passar das horas a relação entre eles se estreita e as verdades são reveladas, ressentimentos são verbalizados e cada um tem sua vez de brilhar; e brilham mesmo, em interpretações que fazem chorar.
O filme nos faz refletir sobre as consequências de uma má educação paterna e como a figura do pai/mãe é importantíssima para o equilíbrio do adolescente que, de certa forma é jogado num mundo repleto de dúvidas e inseguranças acompanhadas com uma pintada de medo e frustação.
Sem dúvidas é o filme adolescente definitivo, seja pelo timing perfeito, pelos desempenhos afiados ou pela trilha sonora dos anos 80, embalada pelo sucesso “Don´t You (Forget About Me)” interpretada pelo grupo escocês Simple Minds e que foi composta especialmente para o filme. Realmente será impossível esquecer esse filme.
John Hugues
John Hughes, Jr. (Lansing, 18 de fevereiro de 1959 – Nova Iorque, 6 de agosto de 2009) foi um diretor, produtor e roteirista de cinema estadunidense.
Começou escrevendo, nos anos 70, para a revista National Lampoon. Usou algumas vezes, ao escrever seus roteiros, o pseudônimo “Edmond Dantès”, uma homenagem ao personagem principal de O Conde de Monte Cristo.
Uma característica dos filmes de John Hughes é a apresentação de cenas extras, após os créditos finais.
Morreu em 2009, aos 59 anos, de ataque cardíaco, ao caminhar em Manhattan.
otimo filme , perfeito marcou minha adolecencia Adriano Volkov
realemente é um filme que marca a vida de qq um.
É e sempre será um Cultuado, tenho na minha coleção em DVD e de tempos em tempos assisto, cativante e maravilhoso como todos os filmes dirigidos pelo saudoso John Hughs, que tinha muito talento para filmes juvenis. Além da sua exelente direção da história envolvente e comovente e da trilha sonora o elenco escolhido foi maravilhoso, perfeito e afiadissimo, tudo isto junto transformou este filme em um verdadeiro cult.
Ouvi dizer um tempo atrás que fariam um Remake desta obra, vão fazer a toa pois nada nem em mil anos vai chegar perto do que este filme representou e representa até hoje para quem viveu sua adolecencia nos anos 80! Saudosos bons tempos, onde a juventude vivia com alegria!
tambem acho totalmente desnecessária um remake. holliwood adora ganhar dinheiro fácil.
parabens pelo comentário, vejo que dividimos os mesmos sentimentos pelo filme. eu amo de paixao esse clássico!